Num belo dia de outubro de 2013, se não me engano, mais de um ano que havia esquecido desse espaço, o Revolução Cult, uma importante amiga o lembra a mim: perguntando de sua vida.
Eis-me aqui agora: a ressuscitar com algumas palavras esse espaço, que segurou e recepcionou minhas ideias prematura sobre literatura, filosofia e sociedade, que abrigou algumas de minhas poesias e alguns contos.
Enfim, terminei de escrever os poemas que irão compor minha primeira antologia, cujo nome inspirei-me no romantismo alemão e nos poetas malditos franceses do séculos XIX: chama-se "Outras tempestades, ímpetos e flores".
Ainda penso em terminar alguns contos e também reuni-los em uma antologia, mas esse é um plano futuro assim como a reunião de ensaios sobre literatura,
E, por fim, estou pensando em iniciar um outro projeto poético, cujos poemas são mais livres, alguns mais musicais outros mais narrativos, que lembrem a poesia de Verlaine e T. S. Eliot, mas ainda melancólicos tentando exprimir os lirismos da alma.
Segue, agora abaixo, o primeiro poema dessa nova ideia.
Canção
nublada
E vou-me ao
vento, que num tormento,
me transporta de
cá para lá,
como faz à folha
morta.
Paul Verlaine
I
Ah, praia vazia e nublada;
A temperatura até é suportada.
Sentado na varanda,
com um livro a sentir,
um disco de bossa a emergir,
Enfim, a alma descansa.
II
Um dia sem expressão,
sem clima, nem paixão.
III – Un petit poème expérimental et existentialiste
Il y a choses
que je n’ai pas compri
et moi, je ne
vais pas, et ni
je ne veux pas
connaître et comprendre.
Aujourd’hui,
il y a seulement moi,
et je vai plus
ou moins, sans savoir
pourquoi je ne
suis bien.
IV
Várias ideias e inspirações
para poesias e narrações,
mas a maioria delas voam
perdidas e confundidas ao vento,
ao mar, por demasiado tempo.
Poucas voltam, ficam e me perdoam.
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